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Faleceu com mais de 90 anos mas, embora tenha estado em França, nunca falou na guerra em que participou, e na qual se deixou fotografar com os seus camaradas. Hoje, Maria Teresa Pissarra trás-nos o pouco que sabemos deste combatente. Pouco pelo silêncio a que muitos se votaram depois de virem de uma guerra que os marcaria emocionalmente até ao fim dos seus dias.
Quando Paulo Rufino trouxe uma pequenina pulseira aos Dias da Memória, desconheciamos a história de José Maria, 2º Sargento na Grande Guerra, seu avô e padrinho, e um sargento valente, louvado por diversas vezes. Esta é a sua história e um pequeno pedaço da sua memória. 
Hermínia Falcão Valente sabia que o seu tio-avô tinha estado na Grande Guerra. Assim mesmo, os eventos de evocação do Centenário da Primeira Guerra Mundial em Portugal e os Dias da Memória deixaram-na mais alerta e mais curiosa sobre o que sucedeu com José Bernardino Falcão Ribeiro. Esta é a história deste combatente, uma história que passa por terras de França e nos recorda ainda uma bonita história de amor.
Jaime Cortesão mencionou-o nas suas memórias. António Joaquim Frausto seria fortemente gaseado durante a Grande Guerra. Como ele, muitos outros trouxeram do Front as mazelas dos gases. Sua neta, Ana Maria Paiva Morão, recorda agora o seu avô materno, um desses homens, que trariam consigo as marcas físicas e emocionais de um conflito que seria posteriormente conhecido como a Primeira Guerra Mundial.
Didier Borrego gostaria de encontrar uma fotografia que desse ao seu avô paterno o rosto de uma época. Contudo, de António Luís Borrego, nascido e criado em Santa Comba,  Vila Nova de Foz Côa, só existem fotografias já tardias. Um reflexo dos muitos anos que passaram desde o tempo em que acabaria por ir à guerra como soldado nº 374 do Regimento de Infantaria de Lamego. Esta é a história que seu neto tenta reconstruir. Um tributo ao avô, e ao caminho que o mesmo percorreu durante a sua ida a França, pelos idos anos da Grande Guerra.

Cesário Francisco partiu há quase 100 anos para territórios longínquos, em terras de França. Terras que nunca pensou vir a conhecer e para as quais foi levado por causa da maldita guerra. António José da Conceição Silva e Lima, que todos conheciam por TóZé, partiu em 2012 para não mais regressar, rumo ao desconhecido que a todos nos espera, no fim da linha. E se Cesário retornou duas vezes, uma em 1918 e uma pela mão de TóZé, este retorna agora pela nossa mão, para nos recordar a história de outro combatente, menos moderno, que esteve envolvido em outras lutas, diferentes das suas. 

Ana Isabel Vieira Nobre Joaquim enviou-nos, através do seu pai, um texto que recordava o seu avô na Grande Guerra. Curiosa, Ana pegou na caderneta que ele deixou e, com dados e memórias de família, montou a história de Manuel Joaquim, combatente português na Primeira Guerra Mundial. Honramos sempre os nossos combatentes. Ao ler a história de Ana, sentimos a emoção e emocionamo-nos igualmente. Esperamos que, tal como ela, outros jovens se interessem pelo percurso destes combatentes, e como ela tão bem faz, os arranquem às garras do esquecimento, para que todos possamos saber quem foi Manuel Joaquim, bem como todos os que foram seus camaradas. 
Joaquim Inácio do Pereiro fez o seu recrutamento e foi mobilizado para a Frente Africana, corria o ano de 1914. Depois destas campanhas, fez parte dos expedicionários de áfrica que seriam incorporados no CEP, partindo para França em 1917. Esta é a história que a sua neta Maria Marcela. Quando seu avô faleceu, tinha apenas 11 anos. Assim mesmo, trouxe-nos esta história, honrando a vida de Joaquim e o seu percurso,  durante o conflito que viria a ser conhecido como a Grande Guerra. 
Da sua história poucos sabem. Como muitos combatentes, o percurso de João Malheiro de Sousa e Menezes na Grande Guerra, continua ainda hoje desconhecido. Contudo, o seu neto procurou saber mais… E assim contamos algumas memórias e informações sobre este combatente, presente na Batalha de La Lys.