Por intermédio de um contacto efectuado pela Divisão de Cultura, Património e Museus da Câmara Municipal de Tavira, chegou ao nosso projecto a história de um neto de um combatente, Rui Reis, que, orgulhoso do percurso do seu avô na Grande Guerra, gostaria de partilhar connosco a sua história e memória. Partilhar com a nossa equipa é partilhar com todos os que nos lêem e sentem empatia pela procura de conhecimento que efectuamos dia-a-dia. E assim nos chegou a história da presença em França de Armando Cardoso dos Reis. Ali esteve entre 1917 e 1919, ali casou e dali retornou para uma vida cheia, dividida entre os meandros militares e os civis. Esta é a memória da sua presença no conflito.

Deodato Martins fez-nos chegar a história que escreveu sobre a vida do seu avô, Américo Teixeira Martins, que esteve em África e em França aquando da Primeira Guerra Mundial, e onde serviu o seu país, de forma louvável. Ferido em finais de 1917, regressaria a Portugal depois da batalha de La Lys, e retomaria a sua vida, apesar dos problemas de saúde e das lembranças. Tornar-se-ia um industrial proeminente e de sucesso, sendo responsável pela criação da Metalúrgica Longra. Orgulhosa do seu papel, da sua vida e das suas memórias, a família recorda agora a sua presença nos dois teatros de operações, recordando a ida de Américo Teixeira Martins à Grande Guerra.