Diogo Ferreira veio à Assembleia da República com um cartão postal, escrito por um soldado chamado João Francisco Pereira em 1 de Novembro de 1917, que esteve na guerra em França. O postal foi-lhe entregue há muitos anos, por uma das primeiras enfermeiras paraquedistas portuguesas (1961), durante a guerra colonial. O seu nome era Maria Arminda, e era filha de João Francisco, que teve igualmente um irmão do pai na guerra, de seu nome Serafim Francisco Pereira.
De João Francisco pouco se sabe. No Arquivo Histórico Militar, Diogo Ferreira ficou a saber que o soldado foi mobilizado em Junho de 1917 e abatido ao efectivo em Maio de 1919. A sua ficha militar tem pouca informação. Refere apenas que teve uma punição em 27 de Outubro de 1918, que se converteu em 15 dias de prisão correccional, tudo porque foi encontrado por um sargento fora do quartel, chegando tarde a um toque de formatura.
Quanto a Serafim Francisco Pereira, terá ido solteiro para a guerra. Foi em Maio de 1917 e voltou em Março de 1919. Em França teve alguns problemas de saúde. Em Janeiro de 1918 num hospital canadiano e a 4 de Novembro de 1918 baixou a uma ambulância. Foi depois mobilizado para a Infantaria n.º 34, 1.ª Companhia e teve 30 dias de licença para convalescer. A sua ficha conta ainda com 5 punições, dizendo Diogo Ferreira que o mesmo deverá ter tido um comportamento um pouco revolucionário no contexto da guerra.
A sobrinha dizia que ele teria vindo com lesões pulmonares, possivelmente por causa de ser gaseado, mas nenhuma informação similar vem na ficha de Serafim. Nem na de João Francisco. E, em falta de mais informação, ficaria connosco a memória da memória, não deixando cair no esquecimento dois nomes, dois combatentes portugueses na Grande Guerra.
De João Francisco pouco se sabe. No Arquivo Histórico Militar, Diogo Ferreira ficou a saber que o soldado foi mobilizado em Junho de 1917 e abatido ao efectivo em Maio de 1919. A sua ficha militar tem pouca informação. Refere apenas que teve uma punição em 27 de Outubro de 1918, que se converteu em 15 dias de prisão correccional, tudo porque foi encontrado por um sargento fora do quartel, chegando tarde a um toque de formatura.
Quanto a Serafim Francisco Pereira, terá ido solteiro para a guerra. Foi em Maio de 1917 e voltou em Março de 1919. Em França teve alguns problemas de saúde. Em Janeiro de 1918 num hospital canadiano e a 4 de Novembro de 1918 baixou a uma ambulância. Foi depois mobilizado para a Infantaria n.º 34, 1.ª Companhia e teve 30 dias de licença para convalescer. A sua ficha conta ainda com 5 punições, dizendo Diogo Ferreira que o mesmo deverá ter tido um comportamento um pouco revolucionário no contexto da guerra.
A sobrinha dizia que ele teria vindo com lesões pulmonares, possivelmente por causa de ser gaseado, mas nenhuma informação similar vem na ficha de Serafim. Nem na de João Francisco. E, em falta de mais informação, ficaria connosco a memória da memória, não deixando cair no esquecimento dois nomes, dois combatentes portugueses na Grande Guerra.
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