A curta guerra de Augusto Pires

O jovem Augusto Pires partiu para a guerra em França em Novembro de 1917. Em Janeiro de 1918, era colocado no Regimento de Infantaria 17, duramente atacado na batalha de La Lys. Na fuga a um ataque de gás, retirou a máscara, gesto que se revelaria fatal.

José Sepúlveda fez chegar até nós a sua homenagem ao avô da esposa, Amy Dine. Com um claro gosto pela investigação histórica e genealógica da sua família, José Sepúlveda conta-nos agora a história do médico Carlos Cipriano Ghira Dine, que esteve na Frente Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial.

Jaime Cortesão mencionou-o nas suas memórias. António Joaquim Frausto seria fortemente gaseado durante a Grande Guerra. Como ele, muitos outros trouxeram do Front as mazelas dos gases. Sua neta, Ana Maria Paiva Morão, recorda agora o seu avô materno, um desses homens, que trariam consigo as marcas físicas e emocionais de um conflito que seria posteriormente conhecido como a Primeira Guerra Mundial.

Uma ambulância na retaguarda

Uma ambulância na retaguarda, onde podemos verificar a existência de edificios e igualmente de tendas, onde os tratamentos eram prestados e os feridos acomodados.

Maria Manuel de Paiva Fragoso e Almeida Perdigão trouxe até nós uma história magnífica de um corajoso médico militar, cuja responsabilidade foi além da simples guerra, tendo sido peça essencial da profilaxia de uma doença assustadora, a Doença do Sono, para a qual se procurou uma cura durante a grande conflagração. Siga-se agora esse caminho, que o levou a Angola, terra que se tornou tão sua e na qual viria a falecer em 1928. Escutemos os ecos da vida do Dr. Manuel Nascimento de Almeida, avô de Maria, e que agora recordamos com o pouco que se sabe de um importante médico, que desenvolveu o seu trabalho no contexto da Primeira Guerra Mundial. 

Uma enfermeira da Cruz Vermelha Portuguesa, a trabalhar no Hospital Temporário da Junqueira, efectua um curativo a um ferido de guerra, internado naquela instituição hospitalar.