Surgiu do desafio lançado por Lívia Magalhães Coutinho Fachada nas páginas do jornal "O Século" e foi formalmente constituída a 13 de Junho de 1918. Lívia Fachada era mulher do alferes equiparado do serviço postal João Augusto Fachada, prisioneiro do Exército alemão, e estava preocupada com a forma como os militares portugueses detidos estavam a ser tratados. Ao seu desafio responderam mães, mulheres, irmãs e filhas de prisioneiros que, a partir dessa data, pressionaram o Governo e a Presidência da República para que não poupassem esforços no sentido de obter a libertação dos prisioneiros. Desdobraram-se também em iniciativas junto da sociedade civil para angariar roupa, alimentos, livros e dinheiro a enviar aos familiares detidos.