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Comissão dos Padrões da Grande Guerra

A Comissão dos Padrões da Grande Guerra protagonizou os fenómenos de maior sucesso na intenção do Governo Republicano na sagração da memória nacional.
No dia 3 de Dezembro reuniram-se na sala nobre da Escola Militar, sob a presidência do General Gomes a Costa, alguns combatentes que formariam a base da origem da Comissão dos Padrões da Grande Guerra que, durante quinze anos, iria proceder ao levantamento dos padrões da Grande Guerra. Desenvolveu uma obra avaliada em 2000 contos; erigiu sete padrões no antigo sector português da Flandres e outros em Luanda, Lourenço Marques, Ponta Delgada e Santa Maria; promoveu as comemorações do 9 de Abril e do 11 de Novembro; organizou e administrou o Museu das Oferendas ao Soldado Desconhecido; lançou o culto cívico do Azeite Votivo; secundou a acção da Junta Patriótica do Norte com o incentivo à construção de monumentos concelhios e do monumento a Carvalho Araújo em Vila Real; e fez transladar os restos mortais do primeiro soldado morto na Flandres do Cemitério de Richebourg l’Avoué para a Barquinha. Meios monetários e logísticos não faltavam, «por meio de uma intensa propaganda patriótica, em sessões solenes, conferências e festivais», com o apoio de comunidades portuguesas no estrangeiro, sobretudo a brasileira, e a aposição obrigatória do selo dos padrões da Grande Guerra.
Data
3.0- 12.0- 1921.0
Tipo de instituição
Memória

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