Futura esposa do Professor Doutor Luís António Martins Raposo, D.ª Antónia fez uma promessa pelo seu retorno, são e salvo, de terras de França, quando soube que o seu noivo partiria para a guerra. A promessa foi feita à Nossa Senhora da Batalha, e seria, como ainda hoje podemos ver, cumprida, quando o oficial médico regressou a Portugal. Uma interessante história de como a sociedade reflectia sobre a partida dos nossos combatentes para o conflito, e de como mães, esposas, irmãs, namoradas e noivas, tentavam ultrapassar a angústia de não saber dos homens que para lá partiam.

A 13 de Outubro de 1917 deu-se em Fátima o que os crentes no fenómeno mariano denominaram de «Milagre do Sol», reportado por inúmeros jornais e por centenas de fiéis que, já na altura, se dirigiam ao local onde, futuramente, se construiria o Santuário.

Um grupo de jovens senhoras vendendo a flor para obter ajuda para os soldados que combatiam em França.

Damas da alta sociedade lisboeta vendendo a flor ao deputado Jaime Cortesão, para reunir fundos de auxílio e assistência aos soldados em França.

Benoliel fotografa um grupo de peregrinos que inclui um homem cego, o qual se dirigiu ao local das aparições esperando, quem sabe, o milagre de voltar a ver.

O fenómeno das aparições de Nossa Senhora levou muitos ao actual local do Santuário de Fátima, onde se encontraria a azinheira sagrada onde os três pastorinhos teriam visto a Virgem, falado com ela e anunciado os seus milagres e mensagens.