Joaquim Diogo Correia nunca esqueceria a sua participação na Grande Guerra. Combatente português na Frente Ocidental, não seria apenas mais um soldado, a combater uma guerra incompreensivel. Joaquim passaria pelo cativeiro de guerra, sentiria a suprema incerteza e angústia, temeria pela sua integridade e duvidaria do seu regresso. Esta é a história de Joaquim Diogo Correia, trazida a nós pela sua neta, Ana Maria Paiva Morão, no contexto dos Dias da Memória. E que histórias mais teremos nós para contar, recordando combatentes e vidas como as do seu avô.

Jaime Cortesão mencionou-o nas suas memórias. António Joaquim Frausto seria fortemente gaseado durante a Grande Guerra. Como ele, muitos outros trouxeram do Front as mazelas dos gases. Sua neta, Ana Maria Paiva Morão, recorda agora o seu avô materno, um desses homens, que trariam consigo as marcas físicas e emocionais de um conflito que seria posteriormente conhecido como a Primeira Guerra Mundial.

António Braz entrou para o Exército com 16 anos como voluntário. Antes do eclodir da Primeira Grande Guerra, esteve em Moçambique, sob as ordens de Mouzinho de Albuquerque, e em Angola. Depois de 1914 passou também pela Flandres. Foi feito prisioneiro na batalha de Las Lys.